Mais do que uma versão mais moderna da inovação móvel, o 5G tem potencial para entrar em um clube muito seleto de tecnologias que transformaram todas indústrias no curso da história, sinalizou o presidente da Verizon Wireless Ronan Dunne, ao comparar a nova tecnologia com a imprensa, a máquina a vapor e a eletricidade.

Nas estimativas da Verizon, até 2035 o 5G vai gerar mais de US$ 12 trilhões em crescimento econômico e 22 milhões de empregos ao redor do mundo. Mas há muito a ser feito, pontuou Dunne durante o GSMA Mobile World Congress Americas, realizado essa semana, nos Estados Unidos.

“O chefe de estratégia digital da BBC me disse há alguns anos que os primeiros 10 anos da indústria da televisão foram ‘rádio na frente da câmera’, efetivamente um ângulo fixo da câmera filmando um locutor tradicional de rádio. De modo similar, os criadores e inovadores no espaço móvel ainda não envolveram suas mentes com todo o potencial criativo do 5G, ainda focando em registrar o status quo mais do que imaginando um futuro fundamentalmente diferente”, disse.

“Atualmente as redes sem fio são vistas como uma oportunidade para conexões ubíquas e a digitalização como forma de automatização e otimização de certos processos. No entanto, elas podem ser muito mais. Podem fazer o futuro parcer tão diferente como Game of Thrones é de I Love Lucy.”

“Inteligência artificial, carros conectados, robótica e biotecnologia vão trazer uma nova onda de inovação, sustentada em baixa latência, velocidades estupendas e conectividade contínua”, acredita o presidente da Verizon, para quem o 5G também vai permitir que a internet das coisas ganhe escala massiva e conduza à internet industrial, que vai penetrar todas as indústrias.

Fonte: convergenciadigital