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Microsoft compra startup para avançar realidade aumentada

Microsoft compra startup para avançar realidade aumentada

Tecnologia da sueca Simplygon é usada por estúdios de videogame. Funcionários da startup também trabalharão no headset HoloLens

 

A Microsoft anunciou a compra de uma pequena startup sueca chamada Simplygon, que desenvolve soluções de otimização de modelos 3D de forma automática. A companhia não revelou os termos do novo negócio.

Com a compra, a gigante de tecnologia espera acelerar seus esforços em realidade aumentada, caso do HoloLens, além de acelerar o que defendeu como visão de “3D para todos”, introduzida com o recente “Windows 10 Creators Update“, com a habilidade de permitir usuários profissionais capturarem, criarem e compartilharem conteúdo em 3D, como videogames.

A solução da Simplygon permite a criação de games com gráficos pesados 3D, sua tecnologia é usada por estúdios de videogame respeitados, incluindo a Nintendo.

Pelo Twitter, Kudo Tsunoda, vice-presidente da área corporativa da Microsoft, disse que os funcionários da Simplygon, que serão incorporados à empresa, também trabalharão no headset de realidade aumentada, o HoloLens.

A companhia de Redmond está aumentando seus esforços em mercados para a realidade virtual, com um headset de VR para PCs a US$ 300 que deve ser lançado em março, além do HoloLens, cujo foco maior está no mercado corporativo.

A Simplygon foi desenvolvida pela empresa Donya Labs, com sede em Linköping, Suécia. O CEO Matt Connors, o fundador e CTO Ulrik Lindahl e o cofundador Koshi Hamedi irão se juntar à Microsoft após a aquisição, de acordo com os sites das empresas.

O principal mercado da Simplygon estava no design de jogos 3D, onde foi usado pela desenvolvedora do jogo Submerge para reduzir o tamanho dos modelos projetados para PCs e consoles quando o jogo foi transferido para o iOS.

Porém, ao longo do último ano, a empresa começou a destacar seu uso em aplicações como a realidade aumentada (para a recriação de cenas históricas) e a realidade virtual. Em um de seu projetos, ela trabalhou com uma equipe de arqueólogos para otimizar um modelo 3D para que os visitantes de um site pudessem visualizar uma reconstrução virtual de uma vila de 1.400 anos, renderizada em tempo real em seus telefones ou tablets.

 

FONTE: idgnow