5 exercícios práticos de consultores de inovação
Pense como um consultor de inovação para criar o melhor produto, serviço e ideia de marketing
Conseguir um emprego como consultor de inovação requer pensamento criativo e rigor estratégico. As tarefas desse profissional incluem redefinir o processo de criação, implantar uma cultura de criatividade e estabelecer métricas para avaliar a inovação, mas o que as empresas mais buscam é alguém capaz de sugerir novas ideias de produtos, serviços, marketing e comunicação. A Inc. listou cinco exercícios práticos de consultores de inovação que podem ajudar os clientes a enxergar além do óbvio.
Pegue o bisturi
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Saber em que focar seu tempo é extremamente importante. Tentar completar muitas tarefas simultaneamente vai prejudicar seus negócios no longo prazo. Em vez disso, escolha uma ou duas iniciativas e concentre seus esforços. Isso vai impulsionar sua marca e seus negócios. Para conseguir isso, você precisará aprender a arte da seleção. Ao avaliar suas iniciativas e ideias, faça duas perguntas: o que é forte e o que é errado. Então, baseie a estratégia nessas respostas. Saber quando abandonar uma estratégia ou desistir de uma ideia é tão importante quanto colocá-las em prática.
Dica: anote cada iniciativa atual em um post-it e coloque em um quadro à sua frente. Avalie o que é forte e o que está errado. Então, com base nessas respostas, retire pelo menos 50% das iniciativas para manter o foco.
Faça perguntas estúpidas
Todos têm medo de parecer que não sabem do que estão falando, mas fazer perguntas bobas é uma atitude muito inteligente. Fazer uma pergunta que questiona por que algumas coisas são feitas de determinada maneira pode abrir sua perspectiva para novas ideias. Muitas vezes, as premissas sobre o porquê das coisas serem feitas de um jeito não têm base.
Por que esse produto é embalado dessa forma? Por que nosso público-alvo é este? Nosso cliente realmente se importa com isto? Por que temos de comprar tal coisa desta forma? Essas perguntas simples podem levar a inovações enormes e lucrativas.
Dica: Pegue cada “verdade categórica” mais básica e desafie-as uma a uma para ver o que vai restar.
Vá em busca de inspiração
Saia do escritório e busque coisas novas, animadoras, estranhas e maravilhosas. Você pode se impressionar em um parque de diversões, em uma loja de produtos populares ou em um museu. Ao caminhar pelos corredores, busque aquilo que te fascina, preste atenção a essa coisa, note o que foi que chamou a sua atenção em primeiro lugar e leve algumas fotos para o escritório. Com uma equipe, discuta o material coletado e veja o que pode ser usado como inspiração, especialmente para produtos, comunicação, promoções ou ideias de parceria.
Dica: Use os souvenirs e fotos de sua caminhada para idealizar a estratégia. Não é necessário pensar demais, aplique os estímulos escolhidos em seu produto ou serviço.
Inveja é uma coisa boa
Saia de seu setor e veja o que as outras marcas estão fazendo. Em outras palavras, é preciso se perguntar: de quem você tem inveja? O que eles estão fazendo certo? Você pode ter inveja de uma empresa pela forma criativa com que monta suas lojas, do Tinder por ter criado uma forma efetiva e cativante de navegar pelo aplicativo ao fazer movimentos com os dedos, da Coca Cola por seu foco no marketing da “felicidade”. Ao contrário da crença popular, a inveja é boa. Assim que você identificar uma lista de marcas das quais tem inveja, pergunte-se o que elas fariam se estivessem no controle do seu negócio. Muitas vezes, você pode aplicar essa estratégia diretamente e os resultados podem ser profundos.
Dica: Mais uma vez, não é necessário pensar demais sobre isso – a primeira (e muitas vezes mais óbvia) aplicação de conceitos normalmente é a melhor.
Absorva tudo
Insights são importantes, mas não precisam se materializar em forma de relatório de pesquisa. Eles podem vir de forma orgânica, com buscas que devem se tornar um hábito diário. Para inovações na forma de se relacionar com o cliente, siga sua marca e veja o que está sendo falado no Instagram, Facebook, Pinterest e Twitter. Acompanhe as conversas e entenda o que as pessoas querem, rejeitam, compartilham e discutem. Pelas redes sociais, você também pode descobrir quais são os interesses de seus clientes e o que está sendo dito sobre os seus concorrentes.
Dica: Seguir sua marca e os competidores nas redes sociais deve ser um hábito. Busque inspiração naquilo que está diante dos seus olhos e use esses estímulos.
Fonte: epocanegocios