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Bradesco busca startups para programa de mentoria

Bradesco busca startups para programa de mentoria

Não são só fintechs: banco busca negócios tecnológicos que possam agregar valor a qualquer área da empresa para iniciativa de inovação aberta.

 

São Paulo – O Bradesco abriu as inscrições para a quarta edição de seu programa de inovação aberta para empreendedores, conhecido como inovaBra.

Ao todo, 1.600 startups já se inscreveram na iniciativa da instituição financeira. Seis milhões de reais foram investidos nas selecionadas, com uma média de 120 mil reais por startup. Segundo o banco, as empresas crescem em média 300% ao longo do programa.

Alguns empreendimentos que passaram pelo programa são Cuponeria,EasyCrédito, Nama e Smarttbot.

Seleção e programa

As inscrições podem ser feitas pelo site da iniciativa, até dia 26 de novembro. Não são procuradas só as famosas fintechs: o banco busca negócios tecnológicos que possam agregar valor a qualquer área da empresa e transformar grandes mercados que se relacionem ao setor financeiro.

Algumas soluções buscadas são investimentos, seguros e tecnologia da informação, usando tecnologias como big data, blockchain, inteligência artificial e internet das coisas (IoT).

O processo de análise dos inscritos demora cerca de dois meses. Entre 29 de janeiro e 2 de fevereiro de 2018, um grupo de até 45 startups terá uma primeira semana de reuniões com gestores do Bradesco e do mercado.

Entre 26 de fevereiro e 13 de março, até 25 startups apresentam suas propostas de solução aos executivos do Bradesco. Por fim, até 27 de março acontece a divulgação das 15 startups realmente finalistas.

Após esses quatro meses de seleção e refinamento, os 15 negócios finais terão até seis meses para a produção e a evolução do seu modelo de negócio, com auxílio de mentores especialistas de diversas áreas do Bradesco.

Primeiramente, os empreendedores deverão adaptar suas soluções e integrá-las ao sistema do banco. Depois, passarão por um teste de validação por especialistas do banco, que envolve aspectos legais, escalabilidade, estratégias de lançamento e distribuição, riscos inerentes ao empreendimento, segurança e usabilidade. Por fim, as startups podem captar investimentos e crescer a partir do relacionamento com o próprio banco ou com seus clientes e parceiros.

 

Fonte: Exame