Brasil e Argentina assinaram nesta sexta-feira (4) um acordo de cooperação nas áreas de tecnologia, ciência e inovação. A parceria tem duração de cinco anos e prevê o apoio e fomento a instituições de ensino, pesquisa e empresas cujos trabalhos sejam de interesse mútuo para os países. Entre os temas que fazem parte da iniciativa estão energias renováveis, biotecnologia, comunicação, meio ambiente, saúde e agroindústria.
O contrato prevê o intercâmbio de pesquisadores, o apoio conjunto a projetos de pesquisa que possam beneficiar as duas nações, a criação de laboratórios integrados e a realização de seminários, workshops e simpósios com profissionais das duas nacionalidades. Além disso, claro, teremos também uma divisão de informações entre os dois territórios, de forma a auxiliar pesquisas que já podem estar em andamento em ambos.
Os documentos unem a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), um órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil e o MINCyT (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva), da Argentina. Os ministros dos dois países, Gilberto Kassab e Lino Barañao, se encontraram para firmar o acordo e esperam grandes frutos dessa parceria.
Para o Brasil, por exemplo, o acordo representa não apenas avanços nas áreas de tecnologia e inovação, mas também a renovação de uma parceria com a Argentina. O mesmo vale para o país vizinho, que confia na aliança como uma forma, principalmente, de ampliar os avanços do setor agrícola.
Algumas propostas, inclusive, já foram aprovadas e estão em andamento, como o reinício das atividades do Centro Brasileiro-Argentino de Nanotecnologia (CBAN) e um apoio aprimorado ao Cabbio (Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia), que forma profissionais e já capacitou mais de cinco mil pessoas, que, hoje, trabalham em pesquisas relacionadas ao setor.
A união deve continuar em 2018, quando Brasil e Argentina devem renovar um acordo de cooperação entre o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e o Conicet, Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas, do país vizinho. A assinatura representa a renovação de uma parceria que já dura 50 anos e levou a 500 projetos de colaboração entre os países.
Fonte: canaltech